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terça-feira, 30 de abril de 2013


Reflexão sobre o Primeiro de Maio. Artigo na Caros Amigos


Presidente da CUT comenta o formato e as prioridades das celebrações deste ano

Escrito por: Artur Henrique, presidente nacional da CUT

Mensagens políticas sobre as lutas e conquistas dos trabalhadores e reflexões sobre as permanentes disputas entre capital e trabalho são fundamentais nas comemorações de 1º de maio. Mas, o Dia Internacional do Trabalhador é também dia de festa e os shows e eventos culturais são tão importantes quanto as mensagens políticas. Afinal, lazer, cultura e informação, direitos fundamentais dos trabalhadores, ainda são privilégios de poucos.

"A CUT priorizou as mensagens políticas durante alguns anos e isso foi essencial para politizar, conscientizar o trabalhador, mostrar que os riscos de retrocesso, de perda de direitos adquiridos são enormes e é preciso lutar coletivamente para garantir as conquistas e ampliar os benefícios"

A CUT priorizou as mensagens políticas durante alguns anos e isso foi essencial para politizar, conscientizar o trabalhador, mostrar que os riscos de retrocesso, de perda de direitos adquiridos são enormes e é preciso lutar coletivamente para garantir as conquistas e ampliar os benefícios. Vivíamos períodos de crises econômicas consecutivas, ondas de desemprego, de pacotes econômicos que atingiam especialmente o bolso dos trabalhadores.
Mensagem política
Neste período conturbado, mesmo sem shows musicais, as comemorações da CUT reuniam milhares de trabalhadores ávidos por informações. A mensagem política era indispensável para a organização da classe trabalhadora que precisava participar ativamente da luta diária pela manutenção do emprego, por melhores condições de salário e renda. Conseguimos conscientizar os trabalhadores de que sem ações coletivas, amparadas por sindicatos fortes, representativos, não seria possível mudar nada. Muito pelo contrário, os riscos de retrocessos, perda de emprego e de direitos adquiridos rondavam os locais de trabalho.
Nos últimos 10 anos, a situação do país mudou e a pauta dos trabalhadores deixou de ser apenas a luta por manutenção do emprego. Com a economia brasileira mais forte - menos atrelada às crises financeiras internacionais - e os índices de emprego batendo recordes, a luta dos trabalhadores passou a ser a qualidade do emprego, a ampliação dos benefícios, das condições de trabalho e renda.

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