Policiais civis de São Paulo realizam uma manifestação
no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) na tarde desta
terça-feira, para pressionar o governo do Estado por aumento salarial,
melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras
policiais. Eles ameaçam entrar em greve em agosto caso o governo não se
demonstre disposto a negociar.
Segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores de
Polícia do Estado de São Paulo, João Rebouças, a categoria se reunirá no
dia 5 de julho para elaborar um plano de reivindicações, que será
encaminhado ao governo do Estado no mesmo dia.
Entre os pedidos estão a reestruturação das carreiras
policiais, a implantação de uma aposentadoria especial para a categoria e
aumento salarial dos policiais civis, em adequação com a lei de 2008,
que equipara o salário base da categoria a pessoas concursadas de nível
superior.
A categoria dará prazo até o dia 31 de julho para que o
governo responda as demandas. Caso não fique clara a disposição em
negociar, os policiais ameaçam paralisar os serviços a partir de agosto,
deixando apenas 25% do efetivo trabalhando.
“Não é possível continuar como está. A situação da
Polícia Civil em São Paulo não é um problema só da categoria, é um
problema da população, é um problema de segurança pública”, afirmou
Rebouças.
O protesto começou por volta das 15h, e ocupou apenas
uma das faixas da avenida Paulista, sentido Consolação. Por conta da
manifestação, o trânsito na região ficou movimentado. A Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo orienta os motoristas para que
evitem a região.
A manifestação é organizada pelo Sindicato dos
Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo e o Sindicato dos
Policiais Civis de São Paulo, e conta com o apoio do Sindicato dos
Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo.
Além desses grupos, o Sindicato dos Trabalhadores
Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), que desde a
última semana ocupa a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em
protesto por melhorias para a categoria, apoia o movimento.
Protesto acabará às 17h para evitar tumulto
Para evitar tumulto, os policiais civis não realizarão passeata, e ficarão no vão-livre do Masp até às 17h. Eles querem evitar se encontrar com a manifestação marcada para hoje, do Movimento Passe Livre, contra o aumento no preço da tarifa de transporte público em São Paulo. O grupo contra a mudança no valor da passagem agendou a manifestação exatamente às 17h, na praça do Ciclista, que fica no cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação.
Para evitar tumulto, os policiais civis não realizarão passeata, e ficarão no vão-livre do Masp até às 17h. Eles querem evitar se encontrar com a manifestação marcada para hoje, do Movimento Passe Livre, contra o aumento no preço da tarifa de transporte público em São Paulo. O grupo contra a mudança no valor da passagem agendou a manifestação exatamente às 17h, na praça do Ciclista, que fica no cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação.
Já um grupo ligado aos SindSaúde que está no local
afirmou que fará uma passeata do vão-livre do Masp em direção a
Assembleia Legislativa do Estado.
Por conta dos protestos, a PM aumentou o efetivo na região, com 200 policiais. A Tropa de Choque também pode ser acionada.
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