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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Médicos param atividades em protesto




Médicos param atividades em protestoEm protesto, médicos em cerca de 12 Estados e inclusive o Distrito Federal protestam durante esta semana, as manifestações já tomaram dois dias, começaram na terça-feira, dia 30 de julho e permaneceram na quarta-feira, dia 31 de julho, com muitas suspensões em atendimentos médicos na rede pública e também na privada.
Esta greve da categoria tem o intuito de expressar sua contrariedade contra as novas resoluções feitas na esfera do governo federal para a prática médica no Brasil. Uma das características que mais atentam contra a categoria, de acordo com os manifestantes é a contratação de médicos estrangeiros através do programa do governo Dilma Rousseff, Mais Médicos, além dos vetos feitos à legislação no que tange o Ato Médico, mudando algumas das atribuições para os profissionais médicos.
Mesmo em greve, de acordo com orientação dos 53 sindicatos que representam a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), há a orientação para atendimentos de emergência e urgência. Clientes com planos de saúde particulares também podem ser atingidos com a paralização. No período de apenas uma semana é a segunda vez que os médicos cruzam seus braços para manifestar contrariedade as decisões tomadas pelo governo federal.

As paralisações

A primeira aconteceu no dia 23 de julho, com a participação de cerca de 16 estados. As paralisações são parte do protesto previsto em um calendário de greve feito pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
Se não aconteceram mudanças por parte do Executivo Federal, os sindicatos médicos devem decretar então uma greve de tempo indeterminado que começará a partir do dia 10 de agosto, a mesma data da última destas paralisações relâmpago.
8 de agosto acontece a marcha de médicos em Brasília e também uma audiência pública a respeito do Programa Mais Médicos, no Congresso Nacional.

A batalha virou judicial

Estra crise entre o governo federal e as entidades médicas foi aos tribunais. Sem aceitar as novas medidas do Executivo com intuito de eliminar carências de médicos para determinadas regiões, a Fenam, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e também a Associação Médica Brasileira (AMB) usaram a justiça com ações judiciais diferentes com a intenção de suspender o programa governamental.
Dia 26 de julho o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em exercício no momento negou a suspensão da medida que criou o programa e foi solicitada pela AMB.
Para Lewandowiski não é o Supremo que define se a medida provisória atende a exigências de ser relevante ou urgente, conforme acusaram as associações.
Confira as paralisações desta terça e quarta-feira alguns Estados:

No Acre

Membros que formam a diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) realizaram vistorias em postos de saúde na cidade de Rio Branco, em adesão a mobilização nacional da categoria contra o programa do governo federal Mais Médicos.

Em Amazonas

Os profissionais médicos fizeram uma concentração na frente do edifício da Maternidade Moura Tapajós, em Manaus, onde o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) estaria em reunião junto ao governador do Estado em discussão a respeito dos protestos no Estado.

Na Bahia

Em salvador a concentração de médicos foi na praça central que fica na Avenida Centenário, no período da tarde, com ações em que fizeram atendimentos públicos gratuitos e também uma exposição fotográfica, batizada de “Varal da Vergonha”, a temática era a saúde brasileira.
Houve debate e entrega de panfletos. A ação contou com a presença de em torno de 400 médicos.

No Ceará

Um ato com um grupo de profissionais aconteceu em Fortaleza, no Hospital Universitário Walter Cantídio.

Espírito Santo

Neste Estado foram 80% dos médicos paralisados, de acordo com informações fornecidas pelo Sindicato.
Apenas casos de emergência e urgência e emergência foram atendidos.

Em Goiás

Há a paralisação no Sistema Único de Saúde (SUS) para qualquer tipo de atendimento que não seja emergência e urgência, sejam atendimentos, consultas e até cirurgias e exames.

Em Mato Grosso

A categoria aderiu a paralisação nos dois dias. Dia 8 de agosto, de acordo com Dalva Alves das Neves, a presidente do CRM-MT, acontecerá uma audiência em Brasília, junto a parlamentares. Neste Estado há a reclamação de demissão de profissionais nas prefeituras das cidades do interior.
Houve assembleia no sindicato e depois carreata, com fim na Praça Ipiranga, onde houve atendimento básico gratuito.

Em Mato Grosso do Sul

Os protestos aconteceram na praça Ary Coelho, no centro da Capital Campo Grande, com a montagem de um posto de atendimento que orientava em prevenção de doenças.

Em Maranhão

Houve protesto, porém as atividades foram retomadas no mesmo dia.

Paraná

Houve paralisação no oeste do Estado,

Em Pernambuco

Os profissionais realizaram atendimentos gratuitos em frente ao Memorial da Medicina, nas especialidades de Clínica Médica, Dermatologia e Pediatria.

No Rio de Janeiro

A manifestação barrou o transito na Avenida Presidente Antônio Carlos.

No Rio Grande do Sul

Foram 23 cidades sem atendimento com manifestações na Santa Casa e Hospital das Clínicas na cidade de Porto Alegre.

Em Rondônia

Em Rondônia, em torno de 200 médicos, pararam seus atendimentos em Porto Velho.

Em São Paulo

Prometem ato na Avenida Paulista e o Sindicato afirma que houve paralisação na Baixada Santista, porém não houve registro de nenhuma denúncia ou reclamação e de acordo com depoimento de alguns cidadãos os atendimentos ocorreram normalmente.

Em Santa Catarina

Em Florianópolis e Chapecó houve o sepultamento simbólico dos ministros Alexandre Padilha, Aloizio Mercadante e Antônio Patriota, saúde, educação e relações exteriores, respectivamente.

Em Tocantins

Não houve paralisação. Apenas alguns profissionais usaram rupas pretas e houve reunião na sede do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed).

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