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terça-feira, 25 de novembro de 2014
Violência no Trabalho
A violência no trabalho geralmente consiste em desequilíbrio nas
relações interpessoais. Centra-se no abuso de poder, em ameaças e ações
desrespeitosas. A violência psicológica no trabalho pode se apresentar
como uma situação pontual ou de forma sistemática, como no assédio moral
no trabalho. Ambos podem causar ou contribuir com várias
psicopatologias, doenças psicossomáticas ou distúrbios de comportamento,
conforme estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde e
Organização Internacional do Trabalho. Objetivo - Investigar e discutir
as experiências relatadas por jovens aprendizes e estagiários acerca de
situações abusivas e de assédio moral ocorridos no trabalho.
Procedimentos metodológicos - Foram entrevistados 40 (quarenta)
adolescentes entre 15 e 20 anos de idade, sendo 22 homens e 18 mulheres,
alunos do Programa de Estágio e do Programa de Aprendizagem
Profissional de uma instituição não governamental de São Paulo, Capital.
Pela semelhança encontrada nos relatos de aprendizes e estagiários,
estes foram aqui apresentados e analisados independentemente da divisão
inicial entre os grupos. Para apreender o significado dos discursos dos
jovens, as informações foram analisadas com o olhar da análise
hermenêutico-dialética. Resultados As categorias empíricas surgidas
após a análise foram: expectativas, relacionamentos interpessoais,
mal-estar no trabalho, percepção a respeito do assédio moral no
trabalho, enfrentando o assédio moral no trabalho. Um tema central que
emergiu nas falas dos adolescentes foi: Mal-estar no trabalho onde foram
classificados todos os relatos dos adolescentes, aprendizes e
estagiários, a respeito de situações de humilhação, abusos de poder,
constrangimentos e assédio sexual. Algumas situações de humilhação
sofridas nas empresas estão ligadas à condição social dos adolescentes
trabalhadores entrevistados, geralmente moradores de bairros periféricos
da cidade de São Paulo, cujas famílias são de baixa renda e baixa
escolaridade. Conclusões - O estudo revela que os adolescentes
recém-ingressantes no mundo do trabalho estão expostos a situações de
estresse psicológico no trabalho. Também foi observado que, conhecer a
legislação trabalhista não é garantia de proteção, pois enfrentar uma
situação abusiva cometida por um superior hierárquico remete à
possibilidade de punição ou demissão. Contudo, o conhecimento a respeito
de direitos e deveres pode ser um meio de evitar ou contornar situações
claras de exploração.Samantha Lemos
terça-feira, 18 de novembro de 2014
APLB
De: Janete Santos – Vice Presidente da APLB Serrolândia
13 de
novembro de 2014 representou um dia muito especial para a APLB Sindicato
de Serrolândia e também para mim. Uma vez que estou como Vice-
Diretora/Coordenadora há 05 anos, e desde então juntamente com toda
diretoria e os trabalhadores em educação comecei uma luta travada para
conseguir reformular o Plano de Carreira do Magistério.
Durante
esse período foram realizadas inúmeras reuniões, discussões, passeatas,
negociações e várias tentativas de acordo entre a APLB e o Executivo
Municipal. Foram momentos de muitas tensões, esperança, decepções e até
mesmo de descontrações. Em 18/11/2009, inicia-se as primeiras
negociações, 31/03/2011 começa as paralisações, 17/06/2011 o plano é
colocado na justiça, 13/08/2013 retoma as paralisações, 27/08/2013
retoma as negociações, agosto de 2014 fechamos as negociações,
07/10/2014 protocola-se o plano na Câmara de Vereadores e 13/10/2014 o
Plano é aprovado.
Ser
vice-presidente da APLB e assumir também o papel de presidente me
possibilitou conhecer de verdade pessoas que até então eu achava que
conhecia, pessoas essas que foram capazes de mostrar o pior lado do ser
humano, o lado da mentira, da arrogância, do poder, da política doentia,
do descaso e também da demagogia. Más esse mesmo período me mostrou
pessoas guerreiras, honestas, e que esteve ao meu lado o tempo todo
dando apoio e força até mesmo nos momentos quando já não a tinha mais.
No
entanto, apesar de todo esse desafio e dificuldades, prometi para todos
os filiados que, não os deixaria sozinhos, e que só sairia da direção da
APLB com o Plano aprovado. E graça a Deus esse dia chegou. Hoje mim
sinto feliz e com a sensação do dever cumprido, ver esse Plano
reformulado e aprovado é a prova que a luta é válida, que a esperança
deve permanecer em nossos corações e que a negociação faz parte do
contexto democrático. Sendo que devemos pensar sempre no bem comum de
todos e não das nossas diferenças individuais.
Nesse
momento quero também comunicar ao Prefeito, Senhor Gildo Mota e a
Secretária de Educação Senhora Ducilene, que nunca quis atrapalhar a
gestão dos Senhores, mas simplesmente fazer valer nossos direitos e
buscar melhoria para os profissionais de educação. Ressalto ainda que a
APLB está de portas abertas para ajudar no que for preciso para melhorar
a dinâmica da educação. Em tempo peço desculpas se lhes causei algum
constrangimento, e desde já agradeço pelo apoio dado e por entender que
nossa luta era justa e necessária.
Quero
também agradecer a todos os Senhores (as) Vereadores (as) pelo apoio, em
especial ao Presidente da Câmara, Senhor Beto Maia, e a comissão da
educação: Gidevaldo, Sérgia Neide e José Reis. Estendo também os meus
sinceros agradecimentos ao Presidente e Vice-Presidente do SSP
(Sindicato dos Servidores Públicos) o Senhor José Everaldo e a Senhora
Lucinete pelo brilhante apoio a nossa luta e por entender a dinâmica das
negociações. Agradeço imensamente a todos os filiados da APLB e a
diretoria dos últimos cinco anos- Josefa Petronília, Adelson, Zildeci,
Rosália Santana, Aneci, Célia Cristina, Maria da Conceição, que
estiveram o tempo todo comigo depositando força, fé e esperança a nossa
vitória, não posso também esquecer do companheiro Getúlio que se afastou
por motivos superiores, mas que deu grande apoio e contribuição nessa
luta incessante.
Finalizo
dizendo que a luta continua e pedindo força a Deus e aos companheiros
para superar os problemas que ainda existe e que poderão vir a existir.
Meus parabéns a todos os professores, aos funcionários de apoio e toda a
diretoria da APLB SERROTE.
JANETE SANTOS DE SOUSA
Vice- Diretora
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